O presidente do Grupo Espírito Santo (GES) considera que o eixo Atlântico constituído por Portugal, Brasil e Angola pode ser um motor de inversão da crise mundial.
Para Ricardo Salgado, os esforços conjugados entre Brasília, Luanda e Lisboa podem resultar em mais capacidade de atracção de capitais para investir em Angola, avança a agência Lusa.
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O banqueiro referiu que o mundo desde 2008 teve uma contracção, «uma crise económica violentíssima» de que a sua geração não tem memória, mas que há já sinais concretos de recuperação. Ricardo Salgado deu mesmo o exemplo de Portugal, que é «um dos sete países europeus» com taxas de crescimento positivas, «apesar de pequenas».
Solução para sair da crise é...
O responsável falou esta terça-feira à noite durante a inauguração da nova sede da Escom, empresa que integra o GES, em Luanda.
Escom «de olho» nos diamantes deixa de lado bananas
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A Escom está a apostar nos diamantes de Angola, onde perspectiva que três das 14 concessões que tem no interior do país, tenham potencial suficiente para arrancar com a exploração já no próximo ano, de acordo com a edição desta quarta-feira do «Diário Económico». Por ora, a Escom está a explorar o projecto Luó, com a russa Alrosa.
Talvez por isso, a Escom tenha deixado de lado «para já» o projecto de produção de banana em Angola que tinha em parceria com a multinacional Chiquita Brands International, disse o presidente da empresa à Lusa.
Hélder Bataglia justificou esta decisão com o impacto da crise internacional neste sector.
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