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Taguspark quer criar núcleo de empresas biotecnológicas

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O Taguspark quer criar um «cluster» biotecnológico e já tem orientações estratégicas nesse sentido.

Em declarações à «Agência Financeira», o CEO do Parque de Ciência e Tecnologia refere que, «tendo em conta o nível de desenvolvimento económico, a segunda fase de expansão do Taguspark é dedicada à biotecnologia».

No horizonte está já o planeamento do espaço para a segunda década do século XXI, que deverá englobar não só extensões de empresas biotecnológicas já firmadas no mercado como servir de «área incubadora de empresas que, especificamente, sigam ideias de biotecnologia». Para atingir este objectivo, Américo Thomati acrescenta que já foram «tomadas orientações estratégicas e estudamos um protocolo de cooperação com investidores».

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«Não é apenas uma ideia teórica. Temos o exemplo da Chipidea como caso de sucesso de uma empresa que nasceu na nossa incubadora», acrescentou o CEO do Taguspark.

Está já previsto um plano de acção: «Queremos criar linhas de financiamento que sejam moldados à natureza das empresas envolvidas e estamos na fase de acertarmos o plano de trabalho», disse Américo Thomati. Em 2008, serão analisados as questões de financiamento e os apoios assentes em capital de risco, estando previsto para 2009 o avanço na análise concreta de projectos de instalação.

Falta de capital de risco é obstáculo

Para Américo Thomati, o principal obstáculo a este «desafio é que, para arrancar com projectos desta natureza, é necessário haver investimento de capital de risco e nós não tempos capital de risco nem capitalistas de risco no nosso país», admitiu à «Agência Financeira».

Este desafio foi também expresso no Encontro Nacional de Empresas de Biotecnologia, que decorre esta sexta-feira no auditório do Taguspark, levando os promotores do projecto a procurarem parcerias com empresas e universidades. Na sua intervenção deste encontro, Américo Thomati aproveitou para sublinhar que «é necessária coragem, iniciativa e trabalho, muito trabalho, para estreitar relações, definir e realizar projectos em conjunto».

O Taguspark, onde estão instaladas empresas e instituições como o Instituto Superior Técnico, a Microsoft ou a já referida Chipidea começou por se assumir como um «cluster» de tecnologias de informação e telecomunicações. «A nível de desenvolvimento económico, temos agora de nos virar para a biotecnologia», concluiu o CEO do parque industrial.

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