Ainda assim, o importante do e-Government é o ganho que traduz essencialmente para os cidadãos e empresas, disse esta quinta-feira o ministro das Finanças e da Administração Pública.
«A prazo, poderão traduzir-se economias nesse domínio», afirmou Fernando Teixeira dos Santos à agência «Lusa», à margem da 4ª Conferência ministerial de e-Government, que decorre até sexta-feira em Lisboa.
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«É um ganho que se traduz essencialmente para os cidadãos e empresas», sublinhou Teixeira dos Santos, salientando que o importante «é o ganho na qualidade dos serviços prestados e na redução dos custos para os cidadãos e empresas».
Também o primeiro-ministro, José Sócrates, escusou-se a quantificar a poupança do Estado com a modernização administrativa e remeteu para o final do ano uma avaliação dos ganhos para as empresas, cidadãos e Estado.
A 4ª Conferência ministerial de e-Government começou esta quinta-feira em Lisboa, num dia marcado pela apresentação de um estudo da Comissão Europeia que revela que Portugal subiu sete lugares nos rankings de 2007 de governo electrónico e já é o terceiro melhor país da União Europeia (UE) na disponibilidade de serviços públicos on-line.
Portugal passou assim da 10ª para a terceira posição, sendo apenas ultrapassado por Malta e pela Áustria, que lidera a lista.
No ranking da sofisticação dos serviços, Portugal passou da 11ª para a quarta posição, sendo apenas ultrapassado por Malta, Eslovénia e Áustria, país que lidera também esta lista.
Em 2005, Portugal era o 14º país da Europa na disponibilidade de serviços on-line, e o 13º país na sofisticação de serviços on-line.
Durante a Conferência, que decorre no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia, foi ainda aprovada uma declaração que saiu do conselho informal de ministros europeus e que é «um impulso e um estímulo» à cooperação entre Estados-membros e «concretiza uma visão daquilo que será a Europa do futuro», segundo o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.
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