Para os primeiros meses do ano advinha-se que pelo menos dois factores permaneçam por mais algum tempo: a volatilidade e o processo de deleveraging, o que levará a mais liquidações (vendas forçadas) por parte de alguns investidores. Este fenómeno poderá ocorrer em especial nos primeiros três meses do ano.
«Janeiro e Fevereiro são tradicionalmente meses de elevada liquidez e serão igualmente meses de más notícias para o mercado», refere a análise do IG Markets.
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Por um lado os indicadores económicos relativos ao quarto trimestre deverão ser «arrepiantes», por outro, a partir da terceira semana de Janeiro, as empresas apresentarão os resultados relativos ao último trimestre de 2008, o que necessariamente «não vai ser um espectáculo agradável».
Estão por isso reunidas as condições para alguns investidores retardatários liquidarem algumas carteiras com receio que um 2008 se repita.
Porém, «estas poderão ser boas oportunidades para quem considere entrar no mercado, sobretudo para comprar acções de empresas sólidas que não foram e, previsivelmente, não serão muito afectadas por esta crise», esclarece.
Na verdade estão reunidas as condições para que os principais índices bolsistas «avancem na casa dos dois dígitos», conforme conclui a análise.
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