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Andar com cão no metro é possivel, mas com regras

Fotos: nove cães passearam-se pelo Metropolitano de Lisboa

Nove cães, e respectivos donos, «passearam-se» este sábado pelas linhas do Metropolitano de Lisboa para demonstrar como os animais devem andar em transportes públicos calmamente e sem transtornos, desde que se cumpram regras básicas de segurança, escreve a agência Lusa.

A iniciativa partiu da escola Cinostaf, numa tradição de final de curso de obediência, com o objectivo de mostrar que com regras e cuidados básicos é possível e fácil andar com cães nos transportes públicos, em especial no Metro de Lisboa, que acompanhou a iniciativa com vários funcionários para garantir que todas as regras exigidas pela empresa são cumpridas.

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Concentrados na estação de metro da Gare do Oriente, os donos dos cães receberam do instrutor Mário Bouçadas indicações de última hora antes de entrarem nas carruagens, para uma viagem até à Baixa, mas os donos dos animais tinham a lição bem estudada.

O cão tem que ter uma coleira, trela e ir açaimado «porque nos transportes públicos é obrigatório andar com açaime» disse à Lusa Ana Maria Matos, uma das alunas do curso.

Coleira, trela e açaimado

Já Maria Irene Moreira, dona de um American Staffordshire, um apuramento de Pit Bull, sabe que tem quer cuidados reforçados.

«No caso dele, que é potencialmente perigoso, tem que estar sempre açaimado e com trela curta, devidamente acondicionado», explicou.

Durante a viagem, o instrutor lembra que se deve manter o cão tranquilo «e apaziguá-lo com um snack, com uma carícia, falando com o animal, tranquilizando-o».

«O animal nunca deve ir ao pé dos bancos porque pode haver uma travagem, as pessoas desequilibrarem-se e se caírem para cima dos animais, e por muito pacifico que seja, há sempre a probabilidade de se sentir ameaçado».

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E o que deve o dono fazer, se um dos animais resolver fazer as suas necessidades dentro da carruagem?

«Tal como num espaço público, o dono deve apanhar as fezes do seu animal. Se o cão tiver uma indisposição, se vomitar, se houver uma situação que o dono não consiga controlar, deve abandonar a composição e chamar a atenção do chefe da estação, alertando para a necessidade de limpeza, mas à partida ninguém vai circular com o animal sem ter feito o seu passeio higiénico», disse Mário Bouçadas.

Do lado dos outros utentes do Metro não houve objecções à presença dos animais, apenas algumas recomendações.

«Acho bom, mas têm que andar acautelados para as pessoas não correrem perigo», disse Olívia Cardoso, utente habitual do Metro.

«Acho bem, mas as pessoas têm de ser informadas para terem os cães bem asseados, bem tratados, com medicamentos, irem ao médico, e depois de eles dizerem que podem andar juntamente com o ser humano, nessa altura é aceitável», defendeu, por seu lado, Mário Cardoso.

Apesar da iniciativa contar apenas com animais treinados, mostrou-se que cumprindo as medidas básicas de segurança, é possível andar com animais nos transportes públicos sem causar transtornos aos demais utentes.

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