Os dias de frio extremo são cada vez menos na Europa, enquanto os dias de calor intenso são cada vez mais. É esta a principal conclusão de um estudo da Universidade Complutense de Madrid, diz o SINC.
Segundo os investigadores, que analisaram os dados de 262 observatórios de 34 países europeus em relação às temperaturas entre 1955 e 1998, as mínimas subiram entre 0,5º e 1ºC e as máximas entre 0,5º e 2ºC.
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Estes aumentos implicam «mudanças no meio ambiente e na frequência dos valores que se consideram temperaturas extremas», explicou Emiliano Hernández, professor da UCM e um dos autores do estudo.
Durante estes 44 anos, os investigadores analisaram os dias de frio extremo (entre Novembro e Março) e os de calor extremo (entre Junho e Setembro) e verificaram «uma ligeira descida nos dias de frio e um aumento dos dias de calor».
Estes dados são explicados, segundo estes cientistas, pelo aumento do calor dentro das cidades, fruto da poluição, e pelo aquecimento global.
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