Isto devido à ausência de um sistema integrado de tratamento de resíduos industriais perigosos em Portugal.
O responsável pelo Controlo Ambiental da fábrica de Palmela, Paulo Baptista, refere no jornal interno da Autoeuropa, que «há um recuso à exportação no caso das lamas de tratamento de efluentes, de fosfatação e de pintura» e revela que em Portugal já vão existindo «destinos licenciados para resíduos que no passado foram exportados, como no caso dos solventes usados».
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«A situação da gestão de resíduos em Portugal é muito penalizadora para a indústria, não só porque o país ainda não atingiu a sua auto-suficiência em termos de soluções», mas também devido «aos custos logísticos associados à sua localização geográfica», refere.
Para termos uma ideia, o custo que a Volkswagen Autoeuropa teve em o ano passado com a gestão dos resíduos foi de 17,6 euros por carro produzido. Em outras fábricas do grupo, esses custos rondam os 4,5 euros (Espanha) e os 6 euros (Alemanha), por carro produzido.
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