As taxas Euribor voltaram esta segunda-feira a subir, com a indexante a três meses a avançar para um novo máximo desde Dezembro de 2000, ao atingir os 4,970%.
A contribuir para este cenário estão os sucessivos aumentos de juros realizados pelo Banco Central Europeu (BCE), que estão já nos 4,25% e a turbulência financeira, que também não ajuda.
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Após os máximos registados em Julho, estes mostram não ser bons indícios para as famílias que contraíram crédito, até porque a Euribor a seis meses também trepou hoje para os 5,163%.
Já a Euribor a um mês fixou-se nos 4,485% e a indexante a doze meses está agora nos 5,359%.
Analistas antecipam novas acelerações
Recorde-se que a Euribor, o principal indicador para fixar as taxas de juros dos empréstimos à habitação, terminou o mês de Julho em máximos, atingindo um novo pico histórico, depois de cinco meses consecutivos de aumentos. Além disso, os analistas antecipam novas subidas.
Isto porque para além das dificuldades que os bancos mantêm em financiar-se, a inflação chegou aos 4,1% em Julho, o que quer dizer que o BCE deverá continuar a sentir a pressão à procura da estabilidade dos preços. Cenário que poderá influenciar novas subidas da taxa na Zona Euro.
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