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Falta qualidade no imobiliário para satisfazer procura

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O mercado nacional de imobiliário precisa de mais qualidade para satisfazer a procura, que é muita.

A conclusão é do Relatório do Mercado Imobiliário Português, relativo ao primeiro semestre de 2007, realizado pela Jones Lang LaSalle Portugal.

Em termos de investimento imobiliário, «o mercado nacional mantém-se atractivo», avança o estudo. Uma das principais notas de destaque é mesmo a «falta de produto de qualidade que responda às exigências da procura, o que resultou numa maior contracção das taxas yield e na sua crescente aproximação aos mercados europeus com maior maturidade».

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Esta pressão mantém-se, apesar da subida das taxas de juro, o que poderá levar a que os produtos «não prime» venham a baixar ligeiramente os preços e subir as yields.

Os principais negócios de investimento identificados nos primeiros seis meses do ano totalizam cerca de 123,5 milhões de euros, dividindo-se entre os mercados de retalho e de escritórios.

Escritórios dão vitalidade ao sector

Segundo esta análise, o mercado imobiliário nacional revelou no primeiro semestre deste ano «uma vitalidade renovada, tendo em conta a performance dos sectores de escritórios, retalho e de investimento imobiliário».

O sector dos escritórios registou uma absorção de espaços na ordem dos 109.700 metros quadrados. O volume tomado correspondeu a 28 por cento do «stock» total de escritórios de Lisboa e resultou numa taxa de disponibilidade de 9,32%, depois de vários anos com valores acima dos dois dígitos.

«Em termos de oferta, a prudência continua a marcar o segmento e, nos primeiros seis meses do ano, foram concluídos 39.601 m² de novos escritórios, estimando-se que a oferta futura (segundo semestre de 2007 e 2008) não venha a superar os 150.000 m² da área bruta locável», avança o mesmo relatório.

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Em termos de rendas, a Jones Lang LaSalle avança que a tendência tem sido de «estabilidade», embora as perspectivas apontem para a possibilidade de crescimentos futuros. O stock actual de escritórios em Lisboa é de 4.144.063 m².

O mercado de retalho também não evidencia sinais de saturação. No primeiro semestre do ano foram inaugurados quatro novos projectos num total de 66.423 metros quadrados de ABL.

Do total de novos empreendimentos previstos para o segundo semestre (11) falta inaugurar nove, os quais representam cerca de 162.687 metros quadrados de ABL.

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