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Casa Pia: provedora não apoia críticas a Catalina

Conselho directivo acusou ex-provedora de instalar «clima de terror»

A presidente do Conselho Directivo da Casa Pia, Joaquina Madeira, disse esta quinta-feira que as críticas do presidente da Associação dos Trabalhadores da instituição a Catalina Pestana não reflectem a posição do órgão ao qual preside, refere a Lusa.

A Associação dos Trabalhadores da Casa Pia de Lisboa (ATCPL) acusou Catalina Pestana de ter instalado «um clima de terror» enquanto provedora da instituição, numa atitude «instrumental para atingir objectivos que só o tempo evidenciará».

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Numa carta enviada terça-feira ao ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, a ATCPL manifestou a sua «indignação» pelas declarações de Catalina Pestana ao semanário Sol do passado fim-de-semana.

«Como provedora instalou na Casa Pia um clima de terror, o ensino ficou pior, as actividades caíram em flecha, a educação desmoronou-se. Em cada trabalhador via um monstro. Destruiu a motivação e a criatividade das pessoas», acusa a Associação.

Questionada sobre esta matéria pela agência Lusa, Joaquina Madeira disse que respeita a atitude do presidente da associação, mas garante que não representa a posição do Conselho Directivo da Casa Pia.

«O presidente da associação entendeu que deveria fazer aquele grito e fê-lo daquela maneira. Contudo, não representa a posição do Conselho Directivo da Casa Pia», disse.

Numa entrevista à agência Lusa, a presidente do Conselho Directivo da Casa Pia garantiu que não tem indícios de novos abusos sexuais dentro da instituição, como foi denunciado pela antiga provedora Catalina Pestana.

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«Garanto que não tenho indícios de que existam abusos sexuais nesta casa», afirmou Joaquina Madeira.

Catalina Pestana, que abandonou o extinto cargo de provedora em Maio deste ano, disse em entrevista ao semanário SOL, na sexta-feira passada, não ter «dúvidas nenhumas de que ainda existem abusadores internos na Casa Pia de Lisboa».

A ex-provedora disse também que, um dia antes de abandonar o cargo, enviou uma carta ao Procurador-Geral da República (PGR) a relatar os eventuais abusos e as suas «fortes suspeitas de que redes externas continuam a usar miúdos da Casa Pia para abusos sexuais».

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