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«É preciso extinguir serviços da Administração Pública»

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Mira Amaral defende que é a única solução para cortar na despesa

«O Governo quis mostrar serviço com os números do défice de 2009 e 2010», defendeu esta quinta-feira Luís Mira Amaral, sublinhando que a economia portuguesa não aguenta esta escalada.

«Estamos surpreendidos com o valor do défice, e a dúvida é legítima. Não houve ajuste na despesa, conforme se pode ver no Orçamento, a percentagem de 2009 e de 2010 mantém-se nos 42%, em relação à despesa primária», defendeu o vice-presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), sublinhando que a despesa primária «é o melhor indicador da capacidade do Governo de controlar a despesa».

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Questionado pela Agência Financeira sobre qual o sector que deveria ser reformulado para permitir a redução dessa mesma despesa, Mira Amaral é bastante claro: a Administração Pública. «É preciso extinguir serviços da Administração Pública, que são excedentários, não servem para nada e só dão despesa». Mesmo que os funcionários continuem a receber o salário, só o que se poupa em água, luz, etc já significaria um corte bastante razoável na despesa», defendeu.

Para o vice da confederação, depois do Governo prometer uma redução de 60 mil funcionários na Administração Pública a meta ficou «um pouco esquecida», sendo necessário, segundo a CIP, «reformar o sector que apresentou um progresso insatisfatório».

No sector público, o presidente António Saraiva pede contenção salarial, sublinhando que em 2009 o aumento salarial foi de 2,9% em ano de inflação negativa. «Temos de emagrecer a máquina pública», defendeu.

Em relação aos aumentos salariais no sector privado, a CIP defende que «mais do que aumentar salários é preciso manter os empregos».

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