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Lisboa: suspeita de ilegalidades nos refeitórios

Auditoria interna já foi enviada para o Ministério Público

O vereador das Finanças na Câmara Municipal de Lisboa (CML), Cardoso da Silva, revelou esta terça-feira ter enviado ao Ministério Público (MP) as conclusões de uma auditoria interna, ordenada há um ano, à gestão das cantinas da autarquia, escreve a Lusa.

A SIC avançou esta noite que o MP está a investigar os refeitórios da CML, existindo «suspeitas de peculato e de graves irregularidades e ilegalidades fiscais no funcionamento dos 15 refeitórios municipais».

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A auditoria às cantinas municipais foi ordenada há cerca de um ano, durante a presidência de Carmona Rodrigues.

«Foi instaurado um processo disciplinar e suspensos de funções dois dirigentes e as conclusões foram enviadas ao Ministério Público», disse hoje Cardoso da Silva aos jornalistas, à saída de uma reunião da Assembleia Municipal de Lisboa.

As conclusões da auditoria continham «indícios que podem vir a merecer censura», avançou o vereador, que se escusou a especificar quais as alegadas irregularidas em causa.

Foram demitidos de funções um director de departamento de Higiene e Segurança do Trabalho e um chefe de divisão, sendo igualmente «mais funcionários» mencionados no inquérito.

Como o estatututo dos dirigentes da administração central, local e regional não contempla a suspensão de funções, o presidente da Câmara, António Costa, assinou sexta-feira dois despachos de cessação de funções dos responsáveis.

Na prática, foram demitidos, mas mantêm-se funcionários da câmara.

«É um acto de administração, não prefigura uma sanção», disse Cardoso da Silva.

O vereador, com o pelouro das Finanças, sublinhou a necessidade de haver «respeito pela presunção de inocência das pessoas».

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