A Comissão Europeia prevê que a economia nacional se contraia 1,6% este ano, o dobro do que o Governo e o Banco de Portugal antecipam (0,8%). Em Novembro passado, apontava ainda para um crescimento de 0,1%.
Para 2010, a Comissão antecipa outra contracção, embora menor, de 0,2%.
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Nas previsões intercalares publicadas esta segunda-feira, Bruxelas espera ainda que o défice orçamental suba para 4,6%, face aos 2,2% esperados para 2008 e aos 3,9% antecipados pelo Governo na actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento, aprovada na semana passada.
Bruxelas faz ainda previsões a nível do desemprego, apontando para uma taxa de 8,8%, face aos 7,9% antecipados em Novembro passado. Mas o pior cenário está guardado para 2010, quando 9,1% da população activa deverá estar desempregada. A confirmar-se, esta será a maior taxa desde a adesão à União.
Da mesma forma, no que se refere à taxa de inflação, a Comissão espera uma desaceleração para 1%, face aos 1,2% previstos pelo Executivo. Está assim afastado o cenário de deflação antecipado pela Economist Intelligence Unit este fim-de-semana, já que a unidade de especialistas do grupo Economist espera uma queda de 0,3% nos preços para 2009.
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A mesma unidade antecipa uma contracção de 2% este ano na economia portuguesa e outra em 2010, de 0,1%. Quanto ao défice, o mesmo deverá subir para 4,5% este ano e para 4,8% no ano que vem.
Importante é sublinhar que estas novas previsões de Bruxelas não têm ainda em conta o orçamento suplementar aprovado em Conselho de Ministros na passada sexta-feira nem a revisão do Programa de Estabilidade e Crescimento, que prevêem mais investimento público e medidas de apoio às empresas, ao emprego e às famílias, sobretudo as mais desfavorecidas.
Veja aqui as previsões do Governo
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