«Será que esta descida da inflação é para continuar até ao fim do ano, baixando dos actuais 2,7% para os 2,6% previstos pelo Governo em Maio de 2006? Esperemos que sim», diz a central sindical.
A inflação, em Agosto, teve uma evolução favorável sob o ponto de vista da variação mensal (menos 0,2% contra os 0,1% em Agosto de 2005), o que permitiu inverter o ritmo de crescimento da inflação anual que se verificava continuamente desde Julho de 2005.
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Com efeito, a inflação anual cresceu de 2,1% em Julho de 2005 para 2,3% em Dezembro, atingindo o máximo de 2,8% em Julho de 2006. Em Agosto, regista um valor de 2,7%.
De registar também que a inflação homóloga desceu para 2%, claramente abaixo da inflação anual, «o que é positivo», segundo a análise da UGT.
De notar, no entanto, que o consumo privado tem registado recentemente alguma desaceleração, fruto dos baixos aumentos salariais e de pensões dos últimos anos, mas também dos baixos níveis de confiança dos consumidores e famílias portugueses face ao futuro, situação que terá igualmente contribuído para aquela evolução da inflação.
Por outro lado, a evolução da inflação nos próximos meses continuará bastante condicionada pelo comportamento imprevisível do preço do petróleo.
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