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Escolher marcas próprias: quanto poupa?

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Definimos um cabaz com 28 produtos básicos e outro com 38, fomos a um hipermercado e comparamos. Pode gastar menos 40 por cento

Um estudo da Deco confirmou a qualidade dos produtos de marca própria, a confiança dos consumidores já foi conquistada e as empresas de distribuição apostaram fortemente na criação de novas referências durante o ano de 2008. E em 2009, por causa da crise, a tendência é para continuar. A Agência Financeira foi para um hipermercado de referência em Portugal e comparou preços de produtos básicos. Resultado: a opção pelas marcas próprias representa uma poupança superior a 40 por cento.

Num cabaz com produtos de limpeza, higiene pessoal, lacticínios, bolachas e cereais, enlatados, farináceos, bebidas e outros (azeite, óleo e sal), num total de 28 produtos básicos, a diferença que se obtém da comparação entre a marca própria e a marca de referência ou líder de mercado é substancial: 32,95€. Clique aqui para ver o gráfico.

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Alargando esta lista de compras, através da inclusão de três referências de legumes congelados, cinco referências de comida congelada (carne, peixe, e pizza), mais lenços de papel e umas bolachas de chocolate, a diferença de preços é ainda mais evidente. Se no primeiro caso pouparia 40,38 por cento ao optar pelas marcas próprias, no segundo gastaria menos 41,7 por cento (48,84€). Clique aqui para para ver o gráfico com 38 produtos.

As diferenças mais flagrantes verificam-se em alguns produtos de limpeza e higiene pessoal, mas também nos cereais e no sal.

Fazer da crise uma oportunidade

Em 2008, segundo a TNS Worldpanel, os artigos das marcas próprias representaram 32 por cento das vendas totais e venderam mais 21 por cento do que em 2007. Só a Sonae Distribuição (Modelo e Continente) lançou, em 2008, mais de mil novas referências de marca própria e o volume de vendas destas marcas subiu dois por cento.

Preços baixos e marcas próprias de qualidade

À Agência Financeira, José António Rousseau, director-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, confirma esta preferência pelas marcas próprias: «Os consumidores reconhecem que se trata de uma proposta de valor equilibrada e interessante em termos de qualidade e preço».

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