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Combate aos livros piratas

IGAC apreendeu mais de duas mil cópias ilegais de livros em reprografias

A Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) anunciou a apreensão de 2.352 cópias de livros e 19 computadores, no valor de 66.500 euros, numa operação de combate à cópia ilícita de livros, tal como já fizera em Novembro passado, noticia a Lusa.

A IGAC fez buscas nos estabelecimentos de fotocópias sedeadas nas imediações de estabelecimentos de ensino, e nas reprografias de universidades e institutos, numa operação chamada «Frente e Verso».

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A operação foi efectuada nos distritos de Bragança, Braga, Faro, Castelo Branco, Lisboa e Porto, sendo que nestes dois últimos a IGAC contou com a cooperação da Inspecção Tributária do Ministério das Finanças.

Em comunicado, a IGAC informou que foram apreendidas 2.352 cópias (em suporte papel ou digitalizados) de livros técnicos para o ensino superior (a maioria), para o secundário, e de apoio ao estudo de obras literárias.

Para além deste número de cópias, «foram ainda apreendidas várias centenas de conjuntos de cópias parciais de livros, que devido à sua extensão podem afectar a exploração comercial das obras originais», refere o comunicado.

Foram ainda apreendidos 19 computadores, totalizando a operação cerca de 66.500 euros de material recolhido.

A «Frente e Verso» terminou hoje com a apreensão de centenas de cópias no Concelho de Oeiras e foi a segunda no presente ano lectivo, depois da operação Papiro.

A IGAC refere que «houve um estabelecimento de fotocópias de uma universidade de ensino privado em Lisboa, que tentou a retirada de equipamento informático e de dezenas de livros já impressos, mas os inspectores da IGAC frustraram essa tentativa».

«Em consequência da anterior operação Papiro (concluída em Novembro de 2006) notaram-se cuidados redobrados por parte de muitos exploradores de reprografias, evidenciados pelas pequenas quantidades de cópias em stock ou pela existência de esquemas montados para iludir as inspecções», acrescenta o comunicado.

No corrente ano lectivo, só nas operações Papiro e Frente e Verso, a IGAC já apreendeu cerca de 12.400 livros copiados e 20 computadores, num total de 431.500 euros.

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