A ideia do Governo é controlar de modo mais eficaz as verbas disponibilizadas às associações de bombeiros. A ideia é acabar com múltiplas fontes de receita ou reembolso, definindo um quadro fixo de pagamentos, a que corresponderão determinados volumes de serviço.
Ou seja, em vez do tradicional «gaste primeiro, seja reembolsado depois» a aposta faz-se na elaboração de orçamentos, adianta a «Rádio Renascença».
PUB
A intenção do Executivo parece consensual e Duarte Caldeira diz haver uma «necessidade de passar de uma situação de grande vulnerabilidade como a actual para uma situação de estabilidade».
O presidente da LBP defende que o diploma a aprovar tenha em conta, para a atribuição das verbas, «o índice de risco» de cada associação.
Sobre a fiscalização, Duarte Caldeira entende que «terá que ser necessariamente o Estado» a exercer essa acção, embora não seja «legítimo instituir uma fiscalização sistemática e permanente» porque isso significaria «instituir um princípio de suspeição que é, obviamente, contrário ao princípio da parceria».
PUB