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Greve CTT: sindicato aponta para adesão de 75,56%

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«20% dos trabalhadores foram obrigados a trabalhar»

Os sindicatos dizem que a adesão ao primeiro dia de greve nos CTT atingiu 75,56 por cento, no turno da manhã, mas a empresa afirma que não passou de 17,9% e que não afectou os serviços.

António Marques, director dos recursos humanos dos Correios de Portugal (CTT), afirmou que a empresa está «muito satisfeita, porque a taxa de adesão é muito baixíssima, menos nove por cento que os números registados a 25 de Fevereiro (data da última greve)», diz a «Lusa».

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O mesmo responsável disse que, apesar destes números não serem definitivos, prevê-se que a taxa de adesão pouco se altere ao longo dia, com os serviços a decorrerem «praticamente dentro da normalidade».

De acordo com os CTT, todas as centrais de distribuição postal (340) e todas as centrais de tratamento (8) estão «a funcionar a 100 por cento», com apenas três, das 960 estações de correios, encerradas (Campo de Besteiros, Santa Margarida e Benfica do Ribatejo).

Os dados avançados pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), relativos a 10 distritos, apontam para o sector da distribuição como o mais afectado, verificando-se maior adesão em Lisboa, Setúbal, Santarém, Leiria, Porto, Viseu, Faro e Funchal.

O secretário-geral do SNTCT afirmou também que 20 por cento dos trabalhadores (cerca de 3.600 funcionários) foram «obrigados a trabalhar», porque «foram requisitados pela empresa para assegurar os serviços mínimos».

O SNTCT acredita que o novo acordo de empresa, assinado na semana passada por nove dos 14 sindicatos existentes nos CTT, prejudica os trabalhadores nos seus direitos, mobilidade e horários.

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