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CTT: Trabalhadores acusam administração de discriminar salários

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Correios explicam que só quem aderiu ao novo estatuto da empresa tem direito a estas actualizações salariais

Os trabalhadores dos CTT acusam a administração dos Correios de discriminarem os salários dos colaboradores. A acusação é feita pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) ao Inspector-geral do Trabalho, numa carta a que Agência Financeira (AF) teve acesso.

De acordo com o sindicato «a administração dos CTT está a excluir a grande maioria dos trabalhadores da empresa de um anunciado aumento de 2,8%, aplicando o mesmo somente a uma minoria de trabalhadores», refere o mesmo documento.

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Uma acusação que não é entendida pela administração dos Correios. Em declarações à Agência Financeira, fonte oficial dos CTT, explica que a aplicação ou não deste aumento de 2,8% deve-se à adesão dos trabalhadores ao novo estatuto da empresa. Isso significa, segundo a mesma, «que só têm acesso a estes valores quem concordou em aderir a este novo estatuto».

Intervenção do Inspector-geral do Trabalho

«Não faz sentido falar em discriminação, uma vez que, todos os trabalhadores puderam aderir», refere a mesma fonte da empresa, acrescentando ainda que «o processo de negociação foi muito demorado e prolongou-se ao longo de dez meses e por 85 reuniões».

Fonte dos CTT acrescenta ainda que, dos 14 sindicatos existentes na empresa, «apenas 5 não aceitaram». A par deste aumento salarial na ordem dos 2,8%, o novo estatuto prevê ainda a atribuição de um prémio na casa dos 400 euros.

Uma compensação que não parece agradar a este sindicato, uma vez que, de acordo com o mesmo, as novas regras «prejudicam os trabalhadores nos seus direitos, mobilidade e horários», diz em declarações à AF.

Devido a esta diferença nos aumentos salariais, o SNTCT pede a intervenção do Inspector-geral do Trabalho. «Não é aceitável que uns tenham aumentos de 2,8% e outros tenham aumentos muito inferiores», conclui.

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