O presidente dos CTT, Luis Nazaré, não aceitou a renovação do seu mandato à frente da empresa, que terminou em Dezembro do ano passado, por «motivos exclusivamente pessoais», confirmou o próprio responsável à margem da apresentação dos resultados de 2007, deixando assim o cargo no final deste mandato.
O que quer dizer que na próxima Assembleia-Geral (AG) dos Correios, que se realizará a 28 de Abril, será conhecido um novo presidente e um plano de objectivos para os CTT.
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«O motivo deve-se a razões exclusivamente pessoais e prende-se com obrigações e projectos por cumprir no domínio académico», disse aos jornalistas. Em causa estará um regresso ao Instituto Superior de Economia e Gestão, de Lisboa.
Sobre a relação com o accionista Estado, Luís Nazaré sublinhou que sempre manteve «uma relação extraordinária e inexcedível com a tutela».
Prioridades para o triénio
Embora ainda não se conheçam objectivos concretos para o próximo triénio, a prioridade dos correios passará pelo desenvolvimento de novas áreas de negócio, apostar no crescimento pela inovação e preparação para a liberalização postal.
Os lucros dos CTT cresceram 8,7 por cento para os 72,7 milhões de euros em 2007, enquanto o EBITDA ascendeu a 100 milhões de euros, mais 26,1% do que no ano anterior.
«Superámos todos os valores referidos. Estes são resultados históricos», acrescentou Luís Nazaré.
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