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Euribor ignoram corte de juros do BCE e voltam a subir

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Taxas comerciais nunca estiveram tão acima da taxa de referência

As taxas Euribor voltaram a aumentar esta quinta-feira, um dia depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter cortado a sua taxa de referência em 50 pontos base para 3,75%.

Estas taxas comerciais e interbancárias fixaram novos máximos históricos, um sinal de que não basta o banco central cortar os juros, e sim de que é necessário restabelecer a confiança nos mercados para acalmar a turbulência financeira que tem trazido o Mundo numa roda viva. Só assim poderá abrandar a procura desenfreada por financiamento e os investidores voltarão a confiar na solidez dos bancos.

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A Euribor a seis meses, a mais usada como indexante dos contratos de crédito à habitação em Portugal, atingiu os 5,448%, face aos 5,438% da sessão passada, o que representa o valor mais elevado de sempre.

Já a Euribor a 12 meses, subiu para 5,512%, dos 5,486% registados quarta-feira. Apenas a Euribor a três meses se manteve estável, nos 5,393%.

Desde que começou a crise financeira que as Euribor têm vindo a afastar-se da taxa de referência do BCE, subindo mesmo nos meses em que o banco central mantinha a taxa directora estável. As Euribor têm sido impulsionadas pela corrida dos bancos a empréstimos, junto de outros bancos, e também pelo elevado perfil de risco. O facto de existir muita procura numa altura em que os bancos não estão a emprestar dinheiro, tem mantido as Euribor muito acima da taxa do BCE. Actualmente, o diferencial entre a taxa de referência e a Euribor a seis meses é já de quase 1,7 pontos percentuais, o maior de que há memória.

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