A população residente em Portugal chegava aos 10.599.095 indivíduos, em 2006, ou seja, mais 29.503 do que no ano anterior, traduzindo um crescimento de 0,28%, diz o anuário estatístico divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A variação observada incluir-se numa tendência de abrandamento iniciada após 2002, ano em que se atingiu um crescimento máximo de 0,75%.
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A importância relativa do saldo migratório torna-se perceptível tomando a média das taxas de crescimento anual da população entre 1990 e 2006, que se situou em 0,38%, e comparando-a com as suas componentes, a média das taxas de crescimento natural, na ordem de 0,08%, e a média das taxas migratórias, de cerca de 0,31%.
A população residente tem aumentado, «mas a uma taxa cada vez menor, resultando esse aumento principalmente da taxa de crescimento migratório», sublinha ainda o INE.
O abrandamento do crescimento «está associado quer ao abrandamento tendencial da taxa de crescimento natural, quer à desaceleração do crescimento migratório». Enquanto no primeiro caso o perfil é algo irregular, mas com tendência descendente desde 2000, no segundo caso, a trajectória de abrandamento iniciou-se em 2003, «continuou até 2006 e foi bastante mais intensa», conclui o INE.
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