Portugal tem dos reformados mais pessimistas da Europa, já que os portugueses consideraram que terão pensões insuficientes para fazer face às suas necessidades.
Além disso, mais de metade (52%) dos portugueses actualmente na reforma conseguiu aposentar-se antes da idade estabelecida por lei, maioritariamente (77%) por vontade própria, diz o barómetro Reforma 2008, da AXA Seguros.
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Portugal é também dos países onde as pessoas pensam que trabalham mais tempo do que deviam. Apenas uma pequena percentagem de activos, com maior expressão em Lisboa, espera um aumento do seu rendimento.
Os activos consideram que terão de trabalhar até mais tarde do que poderiam. Ao contrário, os reformados pensam que poderiam ter trabalhado em média mais 3 anos. A idade da velhice é logicamente mais elevada para os reformados do que para os activos.
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Reforma associada a menor qualidade de vida
Dois terços dos portugueses inquiridos consideram que o valor da reforma que têm ou pensam vir a ter é ou será «insuficiente para suprir as necessidades», uma percentagem que sobe entre as mulheres e as classes sociais mais baixas.
Os reformados portugueses têm uma visão bastante negativa da reforma, já que a relacionam com a «morte, velhice, doença e dificuldades financeiras».
Além disso, o mesmo estudo sublinha que os reformados portugueses planeiam pouco a sua vida futura e são dos menos activos da Europa, com as mulheres mais activas do que os homens. As mulheres consideram-se, ainda, melhor preparadas psicologicamente para a reforma e têm em geral a vida mais preenchida.
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