O comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Joaquin Almunia, disse esta quarta-feira que as necessidades de financiamento externo da Grécia e de Portugal são «muito elevadas».
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Portugal, Espanha e Grécia partilham alguns problemas como a perda de competitividade, alertou o responsável, adiantando que as «necessidades de financiamento externo são grandes» e superiores ao resto da União Europeia.
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Ao falar de Portugal, o comissário refere «a necessidade de corrigir os desequilíbrios orçamentais vai ter de ser reforçada para Portugal por causa do défice de 2009 e também de 2010 que foram ligeiramente acima do esperado».
Almunia descarta que Grécia precise ajuda do FMI
Almunia descartou ainda que a situação das finanças públicas da Grécia necessitem a ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI), escreve a agência Efecom.
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O responsável, que falava em Bruxelas, aprovou ainda o programa de estabilidade grego, que prevê reduzir o défice orçamental de 12,7% em 2009 para menos de 3% em 2012. Almunia diz que se trata de um plano «ambicioso» e de «difícil execução», mas, ainda assim, «atíngivel».
O responsável disse, numa conferência de imprensa, que está «plenamente convencido» de que a Europa tem por si só os instrumentos para solucionar o problema.
«Estou completamente convencido que a União Europeia e a união económica e monetária têm os instrumentos suficientes para fazer face a este desafio e solucionar este problema», afirmou.
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