A AIG, maior seguradora nos EUA, enfrentou esta terça-feira uma revisão em baixa da sua notação que coloca a empresa em risco de falência, estando ainda por apurar as consequências sobre as 40 mil apólices da empresa em Portugal.
Depois do colapso na segunda-feira da Lehman Brothers, quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos, a AIG arrisca-se também a entrar em falência se não conseguir assegurar novos financiamentos que assegurem a sua sobrevivência.
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Em Portugal desde 1985, quando foi a primeira seguradora estrangeira no mercado português, a AIG tem na sua carteira mais de 40 mil apólices de seguros, contra as 200 quando a empresa entrou em Portugal, diz a «Lusa».
Segundo informação da própria empresa em Portugal, a AIG conta actualmente com mais de 80 profissionais de diversas áreas, apoiados numa rede de 250 agentes.
Nos primeiros anos, a AIG centrou-se em clientes empresariais, passando para os particulares em 1987.
De acordo com dados disponíveis na página do Instituto de Seguros de Portugal na Internet, a quota de mercado do ramo seguro directo era de 0,22 por cento, em 2007.
Os prémios brutos emitidos de seguro directo atingiram naquele ano 30,4 milhões de euros.
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