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Ouviu falar destas crianças?

São portuguesas, desapareceram em Portugal e nunca mais foram vistas

Madeleine está «perdida» há uma semana, mas a sua fotografia já está entre as crianças desaparecidas em Portugal. A Polícia Judiciária tem uma página onde divulga as imagens de pessoas a quem se perdeu o rasto. Dos 79 casos, contam-se oito crianças que nunca mais foram vistas.

Rui Pedro e Madeleine são as imagens que todos conhecem. Mas a história triste da menina britânica e do rapaz de orelhas saídas é a mesma de outros rostos de que poucos se lembram. Cláudia Sousa, a «carracinha» como lhe chamavam, é um desses casos. Desapareceu de Vila Verde quando tinha sete anos. Já passaram 13 anos e nunca mais houve pistas para seguir. Cláudia, se estiver viva, fez 20 anos no dia 13 de Março.

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Sofia Oliveira, hoje com cinco anos, é a desaparecida mais nova. A mãe perdeu-lhe o rasto há três anos, em 2004, quando o pai a levou. Horas depois do rapto, o pai de Sofia deslocou-se à esquadra de Câmara de Lobos, na Madeira, mas já sem a bebé que continua desaparecida.

De Câmara de Lobos desapareceu também João Teles, há nove anos, em 1998. Tinha 16 na altura e estudava no 9º ano. Hoje poderá ser um homem com 25 anos, mas sem que ninguém conheça a sua origem. Este não foi o único desaparecimento em 1998. Este foi também o ano de Rui Pedro. O caso mais mediático em Portugal, pelo menos, até ao desaparecimento de Madeleine.

Há nove longos anos que o rapaz de Lousada foi visto pela última vez. Se estiver vivo, Rui Pedro é hoje um homem com 20 anos. Em 1999, mais um caso sem solução. Rui Pereira foi visto pela última vez há oito anos a brincar no jardim frente à sua casa. Tinha 14 anos. Não se sabe se fugiu ou foi levado.

Ana Santos é o caso de desaparecimento mais recente. Pelo menos, de uma jovem portuguesa. Foi vista pela última vez em Outubro do ano passado, no Montijo. Terá 17 anos e esta não terá sido a primeira vez que «desapareceu» de casa.

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Rapto com final feliz

Os casos de rapto em Portugal são raros. Este crime implica um pedido de resgate ou motivação sexual. «Na maior parte das vezes, o que temos são crimes de sequestro. São os próprios pais que levam os filhos, por desavenças», explicou fonte policial.

Apesar da raridade, o rapto de crianças acontece em Portugal e há mesmo memória de um final feliz. «Houve um caso em Monfortinho há uns 15 anos. Os raptores pediram resgate, mas conseguiu-se chegar à criança», contou fonte policial.

A criança era um menino de «tenra idade», com três, quatro anos. O rapaz foi raptado por guardas fronteiriços que tinham desavenças com o pai da criança. Na tentativa de extorquir dinheiro, levaram o menor para Espanha. Desta vez, a Judiciária chegou aos raptores e resolveu o caso.

Também com um final feliz terminou o rapto da bebé de Penafiel. Andreia foi raptada do hospital apenas com três dias, mas cerca de um ano depois foi devolvida aos pais. As imagens de videovigilância divulgadas foram determinantes para a solução do caso.

Com solução judicial, mas sem corpo, e portanto ainda desaparecida, está a pequena Joana. A menina de nove anos foi vista pela última vez no regresso do supermercado na aldeia da Figueira, em Portimão. A mão e o tio foram condenados pela morte da menor apesar de clamarem inocência. Joana é mais um dos rostos que nunca mais foi visto.

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