Este valor refere-se aos projectos em carteira que o Carrefour detinha antes desta aquisição e que englobam dois hipermercados em construção, em Valongo e Famalicão, e nove processos de licenciamento em curso.
Juntando este valor ao projecto de expansão da Sonae Distribuição, que a administração assegura «não sair beliscada» com a possível fusão e se centra em 200 milhões anuais durante três anos, o grupo dos hipermercados Continente vai deter 900 milhões de euros a três anos para novos projectos.
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«Este é um mercado muito competitivo, mas a Sonae Distribuição tem mantido a liderança desde 1991», recordou o presidente da Sonae Distribuição, Nuno Jordão em conferência de imprensa.
«Este tipo de operação permite ganhos de escala a nível de logística e fluxos de mercadorias. No domínio das marcas próprias há um ganho óbvio com o alargamento da dimensão e vamos poder lançar novos produtos e novos serviços», acrescentou.
Sonae é 22 vezes mais pequena que o grupo Carrefour
De acordo com dados divulgados pela Sonae, a nível total, a Sonae é 22 vezes mais pequena do que o grupo francês Carrefour e 10 vezes menor do que o ITMI, o grupo Auchan ou o Leclerc.
A Sonae Distribuição contou, em 2006, com uma facturação de 3.091 milhões de euros (2,2 mil milhões de euros na base alimentar e 900 milhões em não alimentar).
Por outro lado, o grupo Carrefour facturou 443 milhões de euros nos 12 hipermercados e mais 88 milhões de euros nos postos de abastecimento de combustíveis. Já o Minipreço, também do grupo Carrefour Portugal mas que não surge contemplado na aquisição da Sonae, teve um volume de negócios de 616 milhões de euros.
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