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Wall Street ajudou Grécia a esconder gravidade das dívidas

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Governo grego ultrapassou os limites de endividamento sem levantar suspeitas com a ajuda de instituições financeiras como a Goldman Sachs

Os instrumentos financeiros que estimularam a crise financeira nos Estados Unidos foram usados por Wall Street para ajudar a Grécia e outros países a ultrapassar os limites de endividamento da União Europeia na última década, segundo um artigo publicado este domingo pelo «The New York Times».

Segundo entrevistas e gravações, que o jornal norte-americano teve acesso, instituições como os bancos Goldman Sachs e JP Morgan desenvolveram instrumentos financeiros que permitiram que os governos da Grécia, Itália e outros países, conseguissem mais capital sem que o aumento do endividamento provocasse suspeitas.

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O «New The York Times» escreve que três meses antes da explosão da crise na Grécia, uma equipa do banco Goldman Sachs chegou a Atenas com a proposta de acordo para adiar a dívida do sistema de saúde, num processo que o jornal compara à segunda hipoteca que muitos norte-americanos contratualizam para poderem pagar outras dívidas.

Em 2001, pouco depois da adesão da Grécia à Zona Euro, o banco Goldman Sachs teria feito uma transacção com o governo grego, que não foi registada como empréstimo, e permitiu que Atenas cumprisse as metas do défice exigidas pela União Europeia.

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