O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, reconheceu esta quinta-feira que a subida dos juros da dívida soberana de Itália representa uma «ameaça» à economia.
«A muito curto prazo, as consequências de uma subida acentuada das taxas de juro em Itália não é tão má, mas em breve esta terá um impacto significativo sobre as condições de financiamento e sobre a economia real», disse o responsável.
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Olli Rehn falava em Bruxelas na conferência de imprensa de apresentação das previsões de Outono da Comissão Europeia, no dia em que os juros em Itália, país actualmente sob os holofotes dos mercados, registavam de manhã um ligeiro alívio, depois dos juros da dívida soberana, a 2, 5 e 10 anos terem atingido níveis recorde históricos na quarta-feira.
Esta manhã, na maturidade dos dois anos, os juros da dívida italiana recuavam ligeiramente do máximo de 7,202 por cento registado na quarta-feira para os 7,091 por cento. Também os juros a cinco anos caíam dos 7,568 por cento verificados no dia anterior para os 7,483 por cento de hoje.
Na maturidade dos 10 anos, os juros da dívida soberana negociados no mercado secundário perdiam para os 7,134 por cento, contra os 7,246 por cento do dia anterior.
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