A administração da Soares da Costa disse esta quarta-feira que a reestruturação da empresa, em que se inclui o despedimento coletivo de 500 trabalhadores, é fundamental para conseguir a recuperação da construtora.
“Para garantir a recuperação da empresa é imperioso executar o plano de reestruturação em curso, que passa pela diminuição significativa de gastos administrativos, de rendas e ainda pela adequação do quadro de pessoal às necessidades atuais, nomeadamente pela dispensa de cerca de 500 colaboradores”, lê-se no comunicado divulgado pela administração da Soares da Costa Construções.
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A Soares da Costa anunciou esta quarta-feira à Comissão de Trabalhadores que vai abrir um processo de despedimento coletivo de cerca de 500 funcionários.E justifica os despedimentos com a crise em Portugal e Angola, seu principal mercado, e com os prejuízos acumulados nos últimos anos.
Os trabalhadores vão fazer greve e realizar protestos na quinta-feira contra os salários em atraso, disse à Lusa o membro da Comissão de Trabalhadores da construtora José Martins.
De acordo com o responsável, na terça-feira foi realizado um plenário de trabalhadores, devido aos atrasos de salários e subsídio de Natal, do qual saiu uma resolução a exigir o pagamento até hoje dos vencimentos ou avançavam para greve e protestos esta quinta-feira frente aos estaleiros da empresa em Vila Nova de Gaia.
Essa greve vai mesmo acontecer, disse José Martins, afirmando que o período em greve coincidirá com o do tempo que durar o protesto, que arranca logo pela manhã mas ainda não está definido quando acaba.
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