A TAP apresentou, esta quarta-feira, uma proposta para um novo acordo de empresa com o pessoal de cabine. "Mantém o essencial do acordo da empresa atual", que não é revisto desde 2006, mas introduz, segundo a transportadora, "importantes melhorias que permitirão assegurar um futuro melhor para todos".
O que propõe, então?
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A empresa liderada por Fernando Pinto indica que "nada muda de imediato no dia-a-dia dos tripulantes de cabine", uma vez que vão continuar a reger-se pelo acordo atual "durante todo o período de negociação", que legalmente tem a duração de um ano, tendo a TAP proposto que vigor por "seis meses adicionais" para, assim, "atingir um consenso sobre o novo acordo".
A proposta será discutida com o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC). A TAP defende que "promove condições de trabalho mais justas e equitativas, permitindo uma atualização salarial e melhorando o modelo remuneratório" e prevê ainda que haja "mais aviões, mais voos e mais rotas, assegurando assim um crescimento sustentável da companhia".
Já este mês, a TAP tinha indicado, numa carta enviada aos tripulantes a que a Lusa teve acesso, que queria alterar o acordo da empresa com o SNPVAC, considerando que "muitas das suas regras estão desajustadas face à realidade".
Nesta carta, o presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, explica que o acordo da empresa em vigor "não tem condições para ser mantido nos seus termos atuais", justificando que "muitas das suas regras estão desajustadas face à realidade" e "outras são utilizadas de forma abusiva por alguns, com prejuízo de todos".
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