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Construção: Alentejo e Algarve com menos investimento

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Há quase 70 mil desempregados da construção inscritos nos centros de emprego

As regiões do Alentejo e do Algarve foram, até Agosto, das mais penalizadas pela diminuição na procura de habitação, com quebras de 22 e 19 por cento, respectivamente, contra um recuo médio nacional de 9,6 por cento.

Segundo a análise regional de Novembro da Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS), divulgada esta terça-feira, «no Algarve, até Agosto, apenas foram licenciados 1.373 novos fogos», tendo esta sido, na região de influência da associação, aquela onde «o desemprego na construção mais disparou».

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Conforme salienta, o desemprego sectorial, no Algarve, aumentou 28 por cento até Setembro, representando 25 por cento do desemprego total da região.

Paralelamente, «foi também na região algarvia onde o tecido empresarial mais se ressentiu, observando-se uma queda de 5,9 por cento no número de entidades aí sedeadas e detentoras de alvará de construção».

A este propósito, a associação cita dados do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) para alertar que «um dos maiores contributos para o desemprego total advém, precisamente, do sector da construção».

«Dos 511 mil desempregados registados nos centros de emprego no final de Setembro, 13,6 por cento eram oriundos da construção, quando, até Junho, o peso deste sector no emprego total foi de apenas 9,6 por cento», refere a AECOPS.

Recorde-se que, de acordo com o IEFP, em termos absolutos havia, no final de Setembro, 69.400 desempregados da construção inscritos nos centros de emprego do instituto, o que traduz um crescimento homólogo de 10,6 por cento.

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