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Desemprego em Portugal atinge valor recorde de 10,6%

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Aumento representa um aumento face aos 8,9% verificados no mesmo período do ano passado

A taxa de desemprego em Portugal subiu para 10,6% no primeiro trimestre deste ano, o que representa um aumento face aos 8,9% no mesmo período do ano passado, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados esta terça-feira.

Segundo a mesma fonte, aumentou também face aos 10,1% verificados no último trimestre de 2009.

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Centros de emprego: número de inscritos desceu 0,2%

Note-se que, entre Janeiro e Março, o número de desempregados aumentou para 592,2 mil indivíduos, o que representa um acréscimo de 19,4% face a igual período de 2009 e uma subida de 5,1% na comparação com o trimestre anterior.

Os dados do INE mostram ainda que agora há menos 90 mil pessoas empregadas do que há um ano e, face ao final do ano passado, há menos 14,8 mil.

Para a evolução homóloga da taxa contribuíram a descida do número de empregados do sexo masculino e a diminuição de 77,2 mil empregados com idade entre os 15 e os 34 anos, conclui o INE.

Números não surpreendem

«Os números do desemprego são negativos, mas não são surpreendentes», diz o economista da Informação de Mercados Financeiros, Filipe Garcia, à Agência Financeira. O mesmo economista acrescenta que, «continuam a ser coerentes com o ciclo económico e com o processo de reconversão em curso na economia portuguesa».

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UGT avisa: desemprego aumentará ainda mais

Oposição pede mais medidas de apoio ao emprego

«Apesar da estabilização económica e de ténues sinais de recuperação, a economia ainda não gera emprego. Por outro lado, o modelo de desenvolvimento apoiado em trabalho intensivo continua a ser abandonado», acrescenta.

Sócrates: «Há sinais que o desemprego está a abrandar»

«O futuro próximo continua a não parecer muito risonho em termos de criação de emprego. A confiança interna está abalada, mesmo que o sector exportador mostre sinais positivos. Também não é de esperar que Portugal seja destino de investimento estrangeiro no actual contexto de crise de dívida soberana na zona euro», conclui o economista Filipe Garcia.

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