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Transportes: sindicatos apelam à mobilização para greve geral

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Trabalhadores expressam revolta com medidas que constam da proposta do Orçamento do Estado para 2011

Os sindicatos dos Transportes e Comunicações apelaram esta quarta-feira à mobilização dos trabalhadores para a greve geral de 24 de Novembro, num protesto que juntou duas centenas de dirigentes frente aos ministérios das Finanças e Obras Públicas.

Os dirigentes e activistas sindicais que responderam ao apelo da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) chegaram ao ministério das Obras Públicas cerca das 15h30, após se terem concentrado junto ao ministério das Finanças, gritando frases como «Quem trabalha tem razão! Este PEC, não» e «Direitos conquistados não podem ser roubados».

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«É uma acção de luta», disse o coordenador da FECTRANS, Amável Alves, adiantando que o objectivo é «expressar a revolta» dos trabalhadores com as medidas que constam da proposta do Orçamento do Estado para 2011.

CP, Carris, Metro, TAP, REFER, CTT, Transtejo e Soflusa, eram algumas das empresas representadas, através dos dirigentes sindicais, neste protesto que visou também apelar à mobilização dos trabalhadores.

«Queremos uma paralisação total destas empresas [dos transportes e comunicações] para que haja uma greve geral em pleno».

A proposta de Orçamento do Estado contém um conjunto de medidas de austeridade, entre as quais cortes nos salários dos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões, e o aumento de impostos, com o IVA a subir para 23 por cento e uma redução das deduções em sede de IRS.

Para Amável Alves, tanto os trabalhadores do sector privado como do sector público «têm razões para protestar».

Este ano «já não houve aumentos [no sector privado], os patrões seguiram o exemplo [do sector público]», salientou o dirigente da Federação, acrescentando que as propostas no OE2011 «vêm agravar as condições de vida» dos trabalhadores.

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