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Alexis Tsipras afirmou, esta quinta-feira, que "sem a reestruturação da dívida, nenhum programa será viável”. Em entrevista à Antenna TV, o primeiro-ministro grego insistiu assim na necessidade de reestruturar a dívida depois do FMI ter assumido, também esta quinta-feira, que a Grécia necessita de um perdão da dívida. Na mesma intervenção, o responsável grego tentou ainda acalmar a população deixando a garantia de que mesmo que ganhe o "Não" vai ser possível conseguir um acordo com os credores.
“Não se deve alarmar mais os cidadãos. Teremos um acordo 48 horas depois do referendo. No dia a seguir ao referendo, reuniremos esforços para conseguir um acordo”, afirmou, acrescentando que o governo grego “não vai mentir aos cidadãos”.
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“Se o resultado for o sim teremos um acordo insustentável. Respeitarei o resultado seja qual seja e colocarei em marcha os procedimentos prevista na Constituição”, reiterando que não colocará o seu lugar à frente dos “interesses da nação”.
“As filas nos bancos são uma vergonha para a Grécia e para a Europa. Os parceiros recusaram a concessão de uma curta extensão do programa, optando antes por uma extorsão”, afirmou Alexis Tsipras.
Depois de conhecida a análise do FMI à economia grega, o primeiro-ministro afirmou também que quando o referendo foi anunciado, “o FMI anunciou que a dívida da Grécia precisava de um corte de 30% e um grande período de carência”.
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referendo de domingo“Se cedêssemos ao ultimato, teríamos virado costas ao mandato popular do povo grego. A única maneira que podemos alcançar melhores condições e acabar com o ciclo vicioso de crise é permitir que o povo grego possa expressar a sua opinião”.
Afirmando que “ao longo de cinco anos, a Grécia tem vindo a implementar as decisões dos credores” Tsipras lamentou que ainda não tenha sido encontrada “uma solução para o problema grego”.
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