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Não aguentaríamos subida de impostos sobre combustíveis

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Associação ambientalista Quercus quer que o Governo aumente o imposto específico sobre combustíveis

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) contestou esta quarta-feira um eventual aumento do imposto sobre os combustíveis, como propôs a associação ambientalista Quercus, afirmando que a economia portuguesa não aguentaria essa medida.

«A carga fiscal sobre os combustíveis já é excessiva e prejudica os consumidores, as pequenas e médias empresas e a economia em geral», disse à Lusa o presidente da ANAREC, Virgílio Constantino.

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«Percebemos a posição da Quercus, o que achamos é que neste momento a carga fiscal é já demasiado excessiva. Não me parece que seja possível aumentar mais o que quer que seja», acrescentou o mesmo responsável, para quem «a economia portuguesa dificilmente conseguiria ajustar qualquer aumento do imposto sobre os combustíveis».

Por outro lado, considerou Virgílio Constantino, um eventual aumento do imposto levaria os portugueses a porem combustível nas bombas do outro lado da fronteira.

«Se aumentássemos mais o ISP, assistiríamos a uma fuga maior dos consumidores e das empresas para o abastecimento em Espanha», sublinhou.

A associação ambientalista Quercus quer que o Governo aumente o imposto específico sobre os combustíveis, o ISP, por considerar que este está abaixo da média europeia e assim poderia servir para aumentar a receita fiscal.

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