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BPN Crédito vai despedir 87 trabalhadores

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Despedimento coletivo envolve trabalhadores de Lisboa, Porto, Coimbra e Leiria

O BPN Crédito iniciou um processo de despedimento coletivo de 87 trabalhadores, que começaram a ser contactados esta quinta-feira para assinar a rescisão contratual de modo a reduzir quase metade dos funcionários até final do mês. Carlos Rodrigues, da Comissão de Trabalhadores do BPN Crédito, disse à agência Lusa que o processo foi iniciado no dia 7, com a informação do despedimento coletivo à CT e imediatamente a seguir aos trabalhadores que vão ser dispensados. A Parparticipadas, uma sociedade detida diretamente pelo Estado através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, vendeu a 12 de dezembro a totalidade do capital social do BPN Crédito, com 184 trabalhadores, à Firmus Investimentos. Os novos donos do BPN Crédito cumpriram as formalidades relativas ao despedimento e a consulta à CT terminou na quarta-feira com uma reunião sem acordo entre os representantes dos trabalhadores e a administração da empresa. Segundo Carlos Rodrigues, «os trabalhadores começaram hoje a ser chamados individualmente para assinar a rescisão contratual e muitos deles estão a aceitar porque estão saturados da pressão em que têm vivido desde a nacionalização do BPN». A indemnização oferecida aos trabalhadores corresponde à multiplicação dos anos de trabalho pela remuneração mensal, resultante do salário base mais diuturnidades e complementos. O despedimento coletivo envolve trabalhadores de Lisboa, Porto, Coimbra e Leiria. Fonte oficial do BPN Crédito esclareceu que o despedimento é feito no âmbito de uma reestruturação essencial para a viabilidade da empresa. «A reestruturação em curso está prevista desde antes da reprivatização e é um processo essencial à viabilidade económica da empresa e à manutenção da maioria dos postos de trabalho», afirma a mesma fonte numa declaração escrita à agência Lusa. A empresa garante que «todas as formalidades e preceitos legais» inerentes ao processo em curso «foram e estão a ser escrupulosamente observados e cumpridos, tal como o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, através da DGERT, já teve oportunidade de confirmar.»

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