A administração do Novo Banco reúne-se esta sexta-feira, pela primeira vez, com a associação de clientes lesados pela venda de papel comercial do Grupo Espírito Santo, escreve o Diário Económico.
Em causa estão as reclamações de créditos das entidades emitentes do papel comercial com sede no Luxemburgo, que os clientes recusam assinar uma vez que consideram que isentam o novo banco de responsabilidade em ressarcir o capital investido. Segundo a medida de resolução aplicada ao Banco Espírito Santo, o Novo Banco não herdou a responsabilidade legal destes pagamentos, mas o Banco de Portugal permite a apresentação de propostas comerciais a estes clientes. A associação de clientes lesados pretende que o novo banco seja a entidade responsável pelo pagamento, revertendo para si os créditos das entidades falidas no Luxemburgo.
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