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Banco de Portugal: «PSD não negociou governador com Governo»

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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu esta sexta-feira que não negoceia lugares com o Governo, sublinhando que o primeiro-ministro apenas o informou que tencionava apresentar o nome de Carlos Costa para governador do Banco de Portugal.

Pedro Passos Coelho sustentou que, na sua conversa com o primeiro-ministro, José Sócrates, não foi negociado nenhum lugar.

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No final de uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Tondela, concelho onde passou parte da sua infância, Passos Coelho lamentou que no caso do Banco de Portugal, «não tenha ainda sido possível, por razões constitucionais, que fosse o Parlamento a indicar o futuro governador».

«Nos termos da lei é ao Governo que compete indicar o governador do Banco de Portugal e não temos nenhuma observação negativa a fazer ao nome do doutor Carlos Costa», realçou.

O líder laranja defendeu ainda que «há funções no Estado que não devem depender directamente do Governo. O senhor governador do Banco de Portugal, o procurador-geral da República e os presidentes das entidades reguladoras não têm de estar ao serviço do Governo, têm de estar ao serviço do país. Portanto, devem ser designados, futuramente, pela Assembleia da República», apontou.

Em relação ao Banco de Portugal, revelou ainda que o PSD «tem sobretudo a preocupação de que possa cumprir bem a sua função, que é a da vigilância e da supervisão do sistema financeiro em Portugal».

«Temos interesse em que o futuro governador do Banco de Portugal se comprometa com uma reforma importante do banco, de modo a que casos como os que sucederam no passado, não se repitam no futuro», disse.

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