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PCP: acordo da Concertação impõe «trabalho forçado»

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Medidas «visam o aumento da exploração de quem trabalha»

As medidas decididas em concertação social «traduzem um aumento da exploração de quem trabalha, impõem trabalho forçado e não pago e beneficiam os grandes grupos económicos». É esta a posição do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, em relação ao acordo alcançado já na madrugada desta terça-feira.

«Constituí um conjunto de medidas que visam o aumento da exploração de quem trabalha, desfavorecendo quem trabalha e os seus direitos», disse o secretário-geral em declarações à agência Lusa, à margem acção de contacto com os utentes dos barcos do Seixal.

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Jerónimo de Sousa reforçou: «Um acordo, uma negociação, visa sempre um entendimento de duas partes, e aqui o benefício vai apenas para a entidade patronal».

Os portugueses vão «trabalhar mais a receber menos, com menos direitos e um aumento da exploração com trabalho forçado».

O secretário geral do PCP lembrou que na continuação da resposta dada pelos trabalhadores na greve geral de 24 de Novembro, a CGTP convocou uma manifestação para 11 de Fevereiro.

Nessa manifestação, os trabalhadores transformarão o «Terreiro do Paço num terreiro de luta, num terreiro do povo contra a política de desastre» a que se assiste, disse.

Em relação à possibilidade de mais uma greve geral, o secretário-geral do PCP afirmou que «cada luta tem o seu tempo, e a próxima é já no dia 11 de Fevereiro».

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