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Ministro promete «reformas estruturais históricas»

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Álvaro Santos Pereira diz que redução do consumo privado é indicador dos «tempos difíceis»

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, considerou esta sexta-feira a redução do consumo privado , em Julho, um indicador dos «tempos difíceis» que Portugal atravessa, mas garantiu que o Governo vai implementar «reformas estruturais históricas».

«É um indicador que mostra, obviamente, que estamos todos a passar por tempos difíceis e mostra ainda mais que as reformas que este Governo está a implementar, e vai implementar nos próximos meses, são absolutamente fundamentais para sairmos desta situação difícil», frisou.

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O ministro falava aos jornalistas durante uma visita ao Porto de Sines, onde reuniu com a administração daquela infra-estrutura portuária.

À margem da visita, Álvaro Santos Pereira foi questionado pelos jornalistas sobre o consumo privado, que registou nova variação negativa em Julho, em termos homólogos, de 3,4 por cento no mês em análise, contra os 3,1 por cento verificados em Junho.

Segundo os indicadores de conjuntura hoje divulgados pelo Banco de Portugal, também a actividade económica e o sentimento económico voltaram a cair em Julho, tal como o consumo privado.

«É precisa verdadeira consolidação»

Voltando a aludir aos «tempos muito difíceis» que se vivem em Portugal, o ministro da Economia e do Emprego assegurou que estes só poderão ser ultrapassados se «implementarmos reformas verdadeiramente estruturais e não nos escondermos atrás de estatísticas e manipularmos estatísticas».

«Este Governo está totalmente empenhado em implementar as reformas estruturais que o país precisa», disse.

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Mais do que isso, Álvaro Santos Pereira sublinhou não ter «o mínimo de dúvidas» de que estas mesmas reformas «serão verdadeiramente históricas e marcarão a economia portuguesa durante décadas».

Instado a comentar sobre se aumentar o IVA não colide com a necessidade de subir o consumo privado, o ministro argumentou que, para Portugal recuperar, é «absolutamente fundamental uma verdadeira consolidação orçamental».

«Não podemos assegurar a continuação do financiamento da economia portuguesa se a consolidação orçamental não for efectuada», lembrou, alertando que, apesar de ser «preciso haver um aumento de receita», são é necessários «cortes de despesa».

«Iremos anunciar e temos vindo a anunciar, e nos próximos dias anunciaremos ainda mais, cortes de despesa, exactamente para conseguirmos alcançar esta consolidação orçamental» e para «aumentar a competitividade da nossa economia», afirmou.

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