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Conhece os «extras» que paga na factura da electricidade?

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DECO lança petição online para alertar consumidores para o que pagam a mais e impedir aumentos previstos

A DECO lançou esta quinta-feira uma petição on-line que visa alertar os consumidores para «os extras» que pagam nas facturas de electricidade. Extras que, segundo defende, poderiam ser reduzidos o suficiente para os preços da luz baixarem.

A campanha teve início hoje às 07:00 e visa assim «sensibilizar e alertar os consumidores para aquilo que pagam nas suas facturas de electricidade», nomeadamente os extras.

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Mas também pretende «sensibilizar o Governo e a Assembleia da República para a necessidade de introduzir medidas que sejam adequadas a uma formação justa dos preços da electricidade», disse à Lusa a porta-voz da Associação de Defesa de Consumidores.

Pagamos investimento nas energias renováveis

Na factura da electricidade são incluídas três parcelas: 31% relativas aos custos de produção, 27% ao uso das redes de distribuição e 42% a custos de interesse geral, revela um comunicado da DECO.

Esta última (que é a maior) está relacionada com os custos do fomento das energias renováveis - «algumas já estão em velocidade de cruzeiro» -, com as rendas pagas aos municípios e com a amortização do défice tarifário.

Estes custos de interesse geral têm registado um crescimento «constante e exponencial». Prevê-se, em 2011, «algo como 2,5 mil milhões de euros, um aumento de mais de 30% face a 2010». São custos às vezes até «sem relação directa com a produção e a distribuição de energia eléctrica».

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Daí que, para a DECO, seja «indispensável e urgente repensar a política de taxas e sobrecustos que recai nas nossas facturas»

Pagamos todos ou só alguns?

Pior ainda: «São os consumidores domésticos que pagam quase exclusivamente [o] fomento às energias renováveis» e «este custo deveria ser partilhado por todos os consumidores».

Se as alterações propostas pela DECO não vierem a realizar-se a estimativa da associação é de que «para o ano que vem, o aumento que está proposto de 3,8% será agravado para um aumento superior a 10%, algo «manifestamente insustentável, uma vez que se trata de um serviço público essencial».

Segundo uma simulação efectuada pela associação, «se estes custos fossem reduzidos em 10%, em vez de termos um aumento de 3,8%, teríamos uma redução de 5%», revela a o mesmo comunicado.

Para conhecer de perto a petição clique aqui

Preço da luz dispara 40% numa década e «só pode continuar a subir»

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