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CP: efeitos da greve sentidos ainda esta manhã

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Situação ficará regularizada antes das 13h

Os efeitos da greve dos revisores da CP irão sentir-se ainda durante a manhã desta terça-feira, segundo a porta-voz da empresa, que prevê que a situação fique completamente regularizada antes das 13h.

«Julgamos que, ao longo da manhã, a situação fique normalizada», disse Ana Portela à Lusa, adiantando que os comboios regionais, que são os que percorrem maiores extensões ao longo do país, «ainda estão a sofrer alguns constrangimentos».

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É o caso de oito comboios que foram suprimidos esta manhã, da linha do Minho, Oeste e Norte, além do Intercidades que faz a ligação entre Beja e Lisboa.

À Lusa, a porta-voz da empresa classificou de «positiva» a resposta da CP relativamente à greve dos revisores e dos funcionários das bilheteiras, que durou 24 horas e que terminou às 00h00 de hoje.

«Conseguimos realizar 80 por cento das ligações previstas», garantiu, adiantando que estavam programadas para segunda feira a circulação de 1747 comboios.

O serviço com melhor «performance», segundo Ana Portela, foi o dos comboios urbanos de Lisboa, que estiveram a funcionar «perto dos 100 por cento». No Porto, contudo, o impacto da greve «foi maior», com cerca de 71 por cento das ligações a funcionar.

Relativamente aos serviços de Longo Curso, das 22 viagens de Alfa Pendular que estavam previstas foram realizadas 10, enquanto que as ligações do Intercidades situaram-se nas 29, ao invés das 42 inicialmente programadas.

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«No serviço regional, que é o que cobre maior extensão, a taxa média de realização ficou pelos 61 ou 62 por cento», disse ainda Ana Portela, acrescentando que foi precisamente este serviço que ainda hoje de manhã «sofreu alguns impactos» derivados da greve

Questionada sobre o balanço da paralisação, Ana Portela declarou ter sido «positivo», dado que foram «asseguradas as ligações principais».

Os revisores e funcionários das bilheteiras da CP manifestaram-se contra o congelamento salarial e contra a intenção do Executivo em privatizar algumas das linhas, «precisamente as mais rentáveis», segundo presidente do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, Luís Bravo, que considera que se a iniciativa for avante, a empresa ficará numa «situação insustentável».

Sobre os números da greve, Luís Bravo garantiu à Lusa que foi registada uma adesão de cerca de 90 por cento, com cerca de 300 ligações suprimidas.

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