As capitais europeias estão repletas de História, monumentos, belas paisagens e... café. E há cafés históricos que cativam não só pelo cheiro a café, mas pelas histórias que contam. O site de reservas hoteis.com deixa algumas sugestões.
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A vida social dos portugueses gira em torno do café. Servido em pequenas chávenas, simples ou com um pouco de açúcar, consegue agradar a todos. E os cafés de Lisboa são um marco na história cultural da cidade.
Na boémia zona do Chiado está a famosa Brasileira, marcada pela estátua do poeta Fernando Pessoa que muito por ali parava e bebia o seu café. O Martinho da Arcada, situado no Terreiro do Paço, foi o ponto de encontro para vários nomes sonantes da cultura portuguesa, no final do século XIX e início do século XX. Na Baixa, a escolha recai sobre o Café Nicola, onde os líderes sociais costumavam encontrar-se no início do século XIX para debater os assuntos quentes da sociedade daquele tempo. Para apreciar o café servido nestes locais, pode ficar no Hotel do Bairro Alto, junto à Praça Camões, situado num edifício de 1845. Com um bar no terraço, tem uma vista sobre Lisboa e consegue espreitar o rio Tejo.
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Os espanhóis também bebem muito café, normalmente em chávenas bem maiores do que as portuguesas. As pausas matinais para beber café são frequentes no país vizinho e, tradicionalmente, o café da manhã não dispensa o acompanhamento do leite. Já depois do almoço, um expresso rápido é o mais comum e ao final do dia organizam-se encontros com amigos nos cafés de rua. Em Madrid, os cafés mais conhecidos estão na Plaza del Dos de Mayo e na Plaza de Santa Ana. Se pretende misturar café e cultura, o Café Comercial, no centro da cidade, é até referido no livro ¿Beehive¿, do escritor Nobel Camiso José Cela. O Café Gijon, no Paseo de Recoletos tem sido ponto de encontro para escritores durante mais de um século. Para ficar ali perto, a sugestão vai para o Hotel Ritz Madrid, mesmo ao lado do Museu do Prado.
Paris e café com vista para a Torre Eiffel
Nas ruas de Paris há pequenos cafés em quase todas as esquinas. Os parisienses gostam de beber o seu café com muito açúcar e o café da noite é habitualmente acompanhado de um digestivo. No escritório, a máquina do café é o ponto de encontro mais comum entre os funcionários de uma empresa. No bairro de Saint Germain, conhecido por ser boémio e ter uma boa vida nocturna, está o Café de Flore, um café com mais de 100 anos que era popular no círculo de Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Para avistar a Torre Eiffel ao mesmo tempo que bebe o seu café, pode ficar no Splendid Hotel.
A cultura moderna do café tem origem em Itália. Milão oferece verdadeiras experiências com o tradicional expresso, mas não só. São inventadas diariamente novas marcas e misturas de café nos cafés milaneses. Um dos mais famosos é a Pasticceria Cova, inaugurada ainda no século XIX. Situada no centro da cidade, tem a sua própria marca de café. Para uma estadia em Milão, pode optar pelo Golden Tulip Hotel Manin que está mesmo no centro da cidade.
Por toda a Europa, onde quer que vá, cheira a café. É só saber procurar.
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