A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) vai reunir-se esta quinta-feira com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para receber uma «resposta firme» do Governo quanto a possíveis alterações das taxas do IVA.
«Colocámos esta questão de forma objectiva e queremos sair de lá com uma resposta firme», sublinhou à Lusa o secretário-geral AHRESP, José Manuel Esteves,.
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O primeiro-ministro disse na terça-feira que a eliminação da taxa intermédia do IVA era uma «possibilidade», um cenário que o secretário-geral da AHRESP ilustra de forma gráfica: «Isso seria matar a galinha dos ovos de ouro dando um tiro na cabeça da galinha e, ainda por cima, acertando no nosso pé».
A AHRESP diz que este não é «um cenário real» por ser uma hipótese «catastrófica e pôr em causa muita coisa» no âmbito do sector do turismo, em particular a viabilidade de «mais de metade» das empresas do ramo que, lembrou, é o mais exportador do país.
José Manuel Esteves sublinhou ainda que estão em causa cerca de 120 mil postos de trabalho dentro do sector, que podem vir a ser eliminados, com a perda de receitas a poder atingir os 1,8 mil milhões de euros.
A possibilidade de se eliminar a taxa intermédia do IVA de 13% é assim «absolutamente impensável e por isso inaceitável», sendo claro, afirmou José Manuel Esteves, que «tal não virá a acontecer».
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