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Medicamentos: porque vão reduzir comparticipações?

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Associação Nacional das Farmácias desafia Executivo a explicar aos portugueses «razões» que estão na base da redução das comparticipações dos medicamentos

O presidente da Associação Nacional das Farmácias desafiou esta quarta-feira o Governo a explicar aos portugueses «as razões por que tem de reduzir as comparticipações» dos medicamentos.

«Era necessário que o Governo explicasse aos portugueses, de forma clara e de forma transparente» o que o levou a tomar esta decisão, disse João Cordeiro aos jornalistas, em Coimbra.

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As últimas medidas na área do medicamento «provocam dificuldades brutais» às farmácias. O responsável da ANF acusa o Executivo de «nem sequer tem o cuidado de dialogar com o sector». Uma «situação ridícula: é o Governo que define a política de preços dos medicamentos e que depois, unilateralmente, toma a decisão de reduzir os preços dos medicamentos em seis por cento».

João Cordeiro lembrou ainda, citado pela agêcia Lusa, que «esta é a sexta redução de preços dos medicamentos, o que demonstra claramente que o caminho não é este». E ironizou: «Estamos agora a aguardar que o Governo reduza as portagens das auto-estradas em seis por cento, a electricidade em seis por cento e, já agora, os impostos também em seis por cento».

A ANF criticou também a promessa eleitoral do PS, nas legislativas do ano passado, de conceder «um reembolso a 100 por cento dos medicamentos genéricos para os reformados». Uma medida que «custa mais de 70 milhões de euros. E é natural que o país nesta situação não possa suportar esse custo adicional».

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