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Passos Coelho confirma novo aumento de IRS

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Último escalão será agravado. Primeiro-ministro fala em «esforço adicional» das famílias que mais ganham

O primeiro-ministro confirmou esta quarta-feira um novo aumento de impostos. Passos Coelho, que começou hoje um périplo pela Europa, disse aos jornalistas que o Executivo vai pedir um «esforço adicional às famílias que estão nos últimos escalões de rendimento para darem um contributo de solidariedade para aqueles que mais precisam e têm baixos rendimentos».

Ao lado do chefe de Governo espanhol, Passos Coelho admitiu que haverá um novo aumento do IRS, para o último escalão que é taxado a 46,5% e que se aplica aos rendimentos superiores a 153,3 mil euros.

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A notícia tinha sido avançada ao fim da manhã pelo jornal «Sol», mas o Ministério das Finanças recusou-se a confirmar a informação, remetendo esclarecimentos para a conferência de imprensa desta quarta-feira, às 15h, na qual Vítor Gaspar irá dar a conhecer o documento de estratégia orçamental, aprovado ontem em Conselho de Ministros.

Para Passos Coelho, que hoje está em Madrid, trata-se de «encontrar uma solidariedade especial neste período que estamos a atravessar». E, por isso, era necessário compensar «as medidas de maior impacto recessivo por medidas de apoio social às famílias com menores rendimentos, a fim de manter o processo de equidade social nas reformas».

Questionado sobre um novo deslize nas contas públicas da Madeira, Passos Coelho sublinhou que «não há novas notícias» sobre qualquer desvio adicional, sendo que o valor global de 500 milhões de euros já tinha sido detectado na primeira análise feita pela troika.

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Neste encontro bilateral com José Luis Zapatero, que antecede encontros com Angela Merkel e Nicolas Sarkozy, Passos Coelho sublinhou a importância dos capitais espanhóis no processo de privatizações e o ainda «interesse dos empresários».

Já o primeiro-ministro espanhol preferiu frisar «o apoio incondicional» de Espanha ao governo português. «São circunstâncias difíceis, a tarefa é exigente e, desde logo, o primeiro-ministro português sabe que pode contar com o pleno apoio de Espanha e com a plena e constante acção por uma União Europeia forte».

O TGV foi outro dos temas abordados neste encontro, com Passos Coelho a reafirmar o adiamento do projecto. «O presidente do Governo espanhol tem conhecimento de que nós em Portugal não temos condições para manter calendários assumidos no que toca à alta velocidade».

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