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Poupanças a render: regras de ouro para o investidor

Aplicar dinheiro em produtos financeiros tem os seus riscos. Conheça aqui alguns truques para evitar perder dinheiro

Estar informado

Escolher entre um leque imenso de aplicações para pôr as suas poupanças a render não é certamente o mais fácil. É verdade que há vários produtos financeiros aparentemente atractivos, mas nem todos podem encaixar no seu perfil.

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Por isso, nada como estar informado e saber separar o que é publicidade do que é informação. Antes de investir, tente saber tudo sobre o produto financeiro em causa, quais os rendimentos que poderá obter e, claro, os riscos que pode correr.

Não deixar o mealheiro vazio

Tem dinheiro de parte e quer investir, mas quer assegurar que o mealheiro não está vazio se precisar de recorrer a ele por causa de algum imprevisto. Questões de saúde ou acidentais devem sempre ser tidas em conta. E agora, cada vez mais, o risco iminente de desemprego.

Mais vale prevenir do que remediar: opte por produtos financeiros sem risco, para ter sempre um fundo de maneiro. São eles os depósitos e os certificados de aforro. «Junte, no mínimo, entre três a seis vezes o orçamento mensal familiar. Por exemplo, se as despesas mensais da sua família rondam os 1.500 euros, deverá poupar entre 4.500 e 9 mil euros», aconselha a Deco. O dinheiro que sobra poderá ser aplicado através de prazos mais longos, para obter um maior rendimento.

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Contrapartidas maiores? Caminho é o longo prazo

Primeira lição: um depósito a prazo apresenta menor risco, mas rende menos do que investir em obrigações ou em acções. Isto porque «a entidade a quem o aforrador confia o dinheiro pode dispor dele durante mais tempo e, por isso, remunera-o melhor».

As contrapartidas de um investimento a médio ou longo prazo podem ser, de facto, maiores. Mas para além de ter de juntar uma boa quantia de dinheiro para investir, períodos de grande incerteza económica como aquele que vivemos actualmente aconselham antes a canalizar as poupanças para depósitos a prazo.

Arriscar, mas com moderação

A máxima quem tudo quer tudo perde pode encaixar que nem uma luva quando arriscamos em determinados investimentos, sem ponderar que contrapartidas nos trarão e se serão minimamente seguros.

A probabilidade de ganhar dinheiro é tanto maior quanto mais arriscar. Mas o inverso também: quanto maior o voo, maior a queda no buraco dos prejuízos.

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Daí que o melhor é investir, diversificando: aplique o dinheiro numa carteira de investimentos. Em vez de canalizar atenções apenas para um título cotado em bolsa, por exemplo, invista em vários.

Os fundos de investimento podem ser outra opção, porque são diversificados e podem estar ao alcance de vários aforradores, já que os montantes mínimos são de 500 euros. Embora não garantam grandes lucros, o risco de sofrer grandes prejuízos é menor.

Tire proveito do sobe e desce da bolsa

A bolsa pode arrancar a desvalorizar bastante e terminar o final do dia com um bom desempenho. Há sessões muito voláteis, mas isso não deve assustar o investidor.

Há que tirar partido destas situações: se o valor das acções sofrer uma derrapagem essa será uma boa altura para comprar; se subirem significativamente em relação ao valor que pagou por elas, poderá ser um bom momento para vender.

Esteja atento a alguns pormenores: normalmente depois de uma subida injustificada em determinada sessão há descida é provável que a sessão seguinte seja de queda.

Vem aí ano de poupança. Por onde começar?

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