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PPR crescem 39% até Abril

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Produto de investimento cresce a ritmo de 200 milhões de euros por mês

Os Planos Poupança Reforma (PPR) estão a crescer em Portugal, tendo registado um aumento de 39 por cento no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, revelou hoje o presidente da Associação Portuguesa de Seguradoras (APS).

De acordo com Pedro Seixas Vale, os PPR crescem a um ritmo de 200 milhões de euros por mês, o que se deve sobretudo «à preocupação dos portugueses com a reforma» e também à «remuneração positiva» destes produtos, destaca a Lusa.

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Num encontro com jornalistas, Pedro Seixas Vale sublinhou que são cada vez mais jovens os segurados com PPR: «Quando os PPR foram criados, aderiam a eles essencialmente pessoas com mais de 50 anos. Atualmente, começam a aparecer a partir dos 30», disse.

Existem 2,2 milhões de contratos PPR em Portugal, subscritos por cerca de 1,5 milhões de pessoas.

Ao contrário dos seguros do ramo vida, como os PPR, que registam um forte aumento, os do ramo não vida mantêm-se praticamente sem crescer.

De acordo com Pedro Seixas Vale, o setor cresceu 23 por cento neste período, apesar da crise que «não está a passar ao lado das empresas seguradoras», afirmou.

Uma das consequências da crise pode ser, segundo o presidente da APS, uma certa desconfiança das empresas reseguradoras (que repartem os riscos) em trabalhar com as seguradoras portuguesas.

Isto porque são estrangeiras as reseguradoras que trabalham com as empresas portuguesas, nomeadamente suíças, alemãs, francesas, espanholas, inglesas, holandesas e italianas.

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«Poderá haver mais cautela [por parte das reseguradoras estrangeiras], pois o que está em causa é a capacidade de Portugal para fazer pagamentos», explicou.

As reseguradoras cobrem parte dos prémios, nomeadamente de elevados montantes.

Um dos exemplos do sistema é a «parte significativa» que empresas reseguradoras vão pagar pelos sinistros registados no temporal na Madeira e que foram segurados por empresas portuguesas.

Em 2009, as seguradoras portuguesas pagaram às reseguradoras internacionais 1,1 mil milhões de euros, provenientes dos 14,5 milhões de euros que receberam dos segurados portugueses.

Estes 14,5 milhões de euros são provenientes dos 20 milhões de contratos de seguros em vigor em Portugal.

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