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Subida do IVA: hipers vão manter preços

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Lidl, Intermarché e E.Leclerc não vão reflectir o aumento do IVA nos seus preços, a partir de 01 de Julho

Lidl, Intermarché e E.Leclerc não vão reflectir o aumento do IVA nos seus preços, a partir de 01 de Julho. Já Pingo Doce, Modelo e Continente garantiram apenas que vão manter os preços competitivos.

A cadeia alemã de supermercados Lidl garantiu à Lusa que «vai manter os preços estáveis, não fazendo refletir o aumento do IVA nos preços dos produtos, perante a situação difícil que o país atravessa».

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Também o Intermarché, do grupo Os Mosqueteiros, assegurou que «não vai aumentar o IVA em nenhum dos seu produtos, alimentares e não alimentares», devido ao «peso que esses bens representam nas despesas das famílias».

A mesma decisão tomou a cadeia francesa E.Leclerc, segundo a Lusa.

Perante a opção destas cadeias de supermercdos, a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) considera que as empresas do sector estão a ser pressionadas para baixarem os preços.

«O facto de a Lidl ter anunciado que ia agir dessa forma estava a ser usado como argumento pelas restantes cadeias de distribuição para dizer que não poderiam ter uma posição competitiva diferente», disse Pedro Pimentel, secretário-geral da ANIL.

Já o Pingo Doce, do grupo Jerónimo Martins - que quando o IVA subiu de 19 para 21 por cento, em 2005, optou por manter os preços -, desta vez preferiu assegurar apenas que «vai manter o compromisso com os seus clientes de ter os melhores preços».

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Resposta idêntica deram o grupo Auchan, que detém o Jumbo e Pão de Açúcar e a Sonae, cujas principais marcas são Modelo e Continente.

Preços no IKEA vão subir

Já a multinacional sueca Ikea assumiu que «vai fazer reflectir a actualização do IVA nos seus preços», mas lembra que «desde que está em Portugal, tem vindo a baixar os preços em 15 por cento».

A FNAC tomou decisão opostoa: anunciou publicamente que vai absorver o aumento do IVA nos actuais preços.

A 13 de maio, o Governo anunciou um conjunto de medidas de austeridade que inclui uma taxa adicional em 1 ou 1,5 por cento no IRS a partir de 01 de Junho e o aumento do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) em um ponto percentual, a entrar em vigor a 01 de Julho.

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